Rui Borges vai regressar à fórmula inicial. O duelo desta noite com o Moreirense exige máxima cautela — ou não tivesse a equipa de Moreira de Cónegos os mesmos 12 pontos dos leões na classificação — e o treinador dos leões, apesar da rotatividade promovida nos últimos jogos, nomeadamente no último, com o Kairat Almaty, para a Liga dos Campeões, prepara-se para voltar a uma fórmula muito idêntica à que foi apresentada em Famalicão na jornada transata do campeonato.
Sem o plantel na máxima força, longe disso, até porque existem peças fundamentais que continuam entregues ao departamento médico, casos de Rui Silva, Diomande e Geny Catamo (além das já prolongadas lesões de Nuno Santos e Daniel Bragança), mas com alguns regressos a uma estrutura que tem vindo a dar sinais de consolidação nas provas internas.
Na baliza, tal como A BOLA havia adiantado, confirma-se a ausência de Rui Silva. O experiente guarda-redes, a recuperar de lesão num dedo de uma mão, vai falhar o terceiro jogo consecutivo, dando o lugar a João Virgínia. O reforço de 25 anos terá mais uma janela de oportunidade para se mostrar, tendo na sua frente um quarteto defensivo no qual se destaca, igualmente, o regresso de Vagiannidis ao corredor direito. O internacional grego — nomeado esta semana para melhor jogador do campeonato helénico da época passada — terá a ajuda de Debast e Gonçalo Inácio, a dupla de centrais, assim como Maxi Araújo no corredor esquerdo. Duas entradas, em relação ao jogo com o Kairat Almaty, levando às saídas de Fresneda e Eduardo Quaresma.
Rui Borges fez muitos elogios a Quenda que se mantém firme no ataque
A dupla do meio-campo também sofrerá mudanças. Com Rui Borges a reeditar a dupla mais utilizada do plantel e que mais garantias oferece. Falamos, claro está, do regresso de Morita, recuperado de problemas físicos, para jogar ao lado do intocável Hjulmand, poupado alguns minutos diante dos cazaques, e que defrontará adversário especial, até porque foi diante do Moreirense (na vitória por 3-0 em setembro de 2023) que se estreou a marcar com a camisola dos leões. Com a entrada do internacional japonês, o sacrificado será o georgiano Kochorashvili.
Daqui para frente, aí sim, nada de novo. Com quatro jogadores a quem estão reservados todos os momentos de inspiração ofensiva. Quenda, que atravessa momento de enorme fulgor perante a ausência de Geny Catamo, fixou-se no corredor direito e irá manter-se na posição, Trincão será o maestro pelo centro, com o apoio constante de Pedro Gonçalves, que ocupará o lugar a partir do corredor esquerdo. Três jogadores que vão procurar servir a principal referência ofensiva, Luis Suárez. O colombiano está firme no ataque, mesmo tendo Ioannidis na sombra. O grego voltará a ser aposta a partir do banco de suplentes.

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João Virgínia repete terceira titularidade consecutiva após ausência de Rui Silva – Foto: IMAGO
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Vagiannidis entra para o lugar de Fresneda que tinha sido opção inicial na Liga dos Campeões – Foto: IMAGO
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Debast também recupera estatuto e deve entrar para o lugar que havia sido ocupado por Eduardo Quaresma – Foto: IMAGO
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Gonçalo Inácio continua firme no eixo defensivo – Foto: Miguel Nunes
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Maxi Araújo foi titular na vitória frente ao Kairat – Foto: Miguel Nunes
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Hjulmand falhou uma grande penalidade aos 21′ diante do Kairat – Foto: Miguel Nunes
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Morita, recuperado de problemas físicos, também regressa ao onze – Foto: IMAGO
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Quenda atravessa momento de enorme fulgor – Foto: IMAGO
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Trincão marcou dois golos na Champions e chega embalado para este jogo – Foto: IMAGO
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Pedro Gonçalves continua com lugar ‘cativo’ no ataque pela esquerda – Foto: Miguel Nunes
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Luis Suárez será a referência ofensiva do leão – Foto: Rogério Ferreira/KAPTA+
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